Talvez o jornalismo já tenha vivido dias melhores. Ou talvez não. É que o caminho que ele percorreu ao longo do tempo, sempre em busca da verdade e da informação, foi cercado de grandes desafios e muita oposição.
É sempre uma voz que tentam calar. Ou milhares. Porque sabem o quanto o jornalismo é poderoso. Sabem, o poder que todo e qualquer jornalista tem nas mãos: investigar, apurar fatos e informar. E isso é algo libertador e totalmente necessário em um mundo democrático.
E essa liberdade que a verdade e a informação despertam é algo de uma proporção imensurável e assustadora, e que na maioria das vezes incomoda. E como incomoda.
Temos vivido dias em que se é preferível acreditar em falsas notícias e em informações quaisquer, à acreditar em uma profissão que atravessou séculos e histórias, que se compromete em buscar a veracidade das coisas.
O jornalismo tornou-se vilão. E as pessoas passaram a acreditar em meias verdades. É triste e preocupante, que diante disso, a sociedade caminhe para o único lugar possível: o retrocesso
Hoje, dia 07 de abril é dia do jornalista. Dia dos apaixonados por essa arte de informar e se comunicar. Dia de quem defende a liberdade e o avanço. Dia de quem luta, justamente contra o retrocesso e a alienação.
É uma relação intensa, que só quem se descobriu jornalista, entende. Porque é exatamente assim, a gente já nasce com o jornalismo em nós, tão natural quanto a nossa essência.
Só posso desejar que sejamos cada vez mais apaixonados pelo jornalismo, por essa relação de amor e ódio que só essa profissão incrível pode nos proporcionar. Por essa “loucurinha boa” que não sai da nossa cabeça nunca, vinte e quatro horas, todos os dias.
Desejo que a gente vá em busca das respostas para os nossos muitos “porquês”. Sim, porque somos questionadores incansáveis, e isso faz parte da nossa natureza.
Que a gente continue com essa personalidade forte e ousada, indo atrás do que acreditamos, sempre confiando em nosso sexto sentindo.
Que a gente encontre e reencontre o jornalismo, fazendo aquilo que amamos.
E que a gente “inocentemente”, continue acreditando que podemos mudar o mundo com a nossa vocação. Afinal, qual jornalista não pensou isso algum dia?! rs
Mas principalmente que a gente não desista nunca. Somos parte fundamental da sociedade, da história e da luta pela liberdade. E isso nos define e nos definirá, sempre.
Feliz dia, jornalistas!
Imagem: mali maeder/Pexels