Recentemente memórias e alguns achados me fizeram entrar em uma fase nostálgica. Me senti presenteada por relatos seus, aspas que eu não esperava mais encontrar, textos escritos há anos. Eu só pude agradecer e guardar tudo isso com o maior carinho desse mundo.
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Cada dia que passa sua memória se faz ainda mais presente em minha vida, Vô. De uma maneira muito mais madura, confesso, afinal já são 7 anos sem você aqui. Nesse tempo eu mudei tanto… cresci tanto.
Mas às vezes ainda me sinto como aquela menina, apegada a você, que gostava de passar as férias contigo, que conversava de madrugada ou que simplesmente estava sempre tão preocupada com você.
Eu sou aquela menina que dizia que um dia reuniria todas as suas histórias. Sou aquela menina de tantas outras histórias e que só tem boas memórias sobre o que você foi e sempre vai ser.
A saudade é real, quase que palpável. Mas de uma forma ou de outra, aprendi a seguir em frente.
Saiba que tudo em minha vida tem a sua essência, o seu conselho, o seu empenho, o seu orgulho, a sua motivação.
E que eu me pego sorrindo – ainda que algumas lágrimas apareçam – sempre que lembro de uma das suas histórias, quando vejo alguma de nossas fotos ou quando eu falo de você para alguém – algo que acontece com bastante frequência.
Faz 7 anos e algumas muitas coisas mudaram na minha vida, no meu mundo. Mas a saudade e orgulho de ter tido você pelo tempo que Deus permitiu, continuam os mesmos.
Quando histórias se transformam em memórias, elas embalam a nossa vida e vez ou outra nos abraçam confortavelmente, se a saudade quiser nos visitar.
Obrigada por ter se tornado essa memória tão especial pra mim, Vô.